sexta-feira, 11 de abril de 2008

VI

Voltei a reencontrar uma referencia: a palma da minha mão;
que por sua vez se inclui numa mais abrangente: a mão toda.
Isto, numa perspectiva singular, no entanto as mãos ao juntarem-se não se tocam.
Junto ao rosto, uma das mãos,as duas, alternando a simultaneidade e a sua vez única.
Desliza então sobre a face, uma ou as duas mãos, sempre com a palma colada à superfície da pele – é esse o desígnio – para encontrar, finalmente, um equilíbrio, que, ainda que momentâneo me auxilie a evitar o estrangulamento próprio

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