quinta-feira, 5 de março de 2009

XV

Visitei-te Estavas no auge da decadência Encontrei-te nua tacteando o vácuo Não falei Escutaste o meu silêncio Estranhei a tua desinibição Molhaste os lábios com um pouco de whisky e escondeste o olhar A lua estava dentro de ti Desculpa não ter percebido

quarta-feira, 4 de março de 2009

terça-feira, 3 de março de 2009

XIV

Troquemos de papéis na fundura do medo:
Pára de confluir para mim esse teu tumulto
Não vês que é o nada que me persegue?
Pára de inventar episódios mnésicos, vãs considerações estrepitosas
Não vês que, impiedosamente
São teus
Os estremados trechos inibidos
Que marcham, tolhidos
Nos degraus da escada?