segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

III

(o eterno retorno aos comprimidos existencialistas)

Fake mater: dissimulação - os figurantes, o governador civil, os assistentes da opera ovogénica, o pseudo- psiquiatra cantando la donna è mobile, os casamentos - no fundo a representação vital, os actores fenoménicos percepcionando a própria coisicidade das coisas aguardam apenas pela vagina dentata, pelo desvelamento.. desvelar? não. ESventrar o ser. mas eu não quero saber de nada disto, pelo menos enquanto não me crescer a franja do cabelo.

Era só o que tinha que fazer: correr. Sentir, como Thèrese gostaria de ter sentido os músculos das nádegas exercitarem-se. Correr, tão somente e tão complexo.

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